Hoje, saindo um pouquinho da minha área de postagem , trago pra vocês alguns jogos indie que gostei de ter jogado e são bons para passar o tempo. Não são jogos novos, nem muito antigos, só são jogos que tem uma mecânica de jogo bacana, visual bonito, referências a clássicos ou tudo isso junto.
Jogos indie, para quem não conhece, são jogos produzidos por uma equipe pequena, ou até mesmo uma única pessoa, sem apoio financeiro de um distribuidora. O que é bacana nesses jogos é que geralmente são inovadores e singulares. Acho que quando um artista tem liberdade para por suas ideias na sua obra, sem nenhuma interferência externa, é que ele melhor produz, é que acontece com esses jogos, a equipe consegue manter a singularidade e se empenhar em manter o jogo com o aspecto que desejavam originalmente, só acho.
Não estão ordenados por preferência ;).
Limbo
Desenvolvedora: Playdead.
Limbo é um jogo do tipo plataforma/puzzle com visual monocromático muito bacana, o que gera um clima sinistro. O personagem principal é um garoto que acorda em meio a uma floresta e procura sua irmã desaparecida. Desde o momento que o jogo inicia até seu fim, nada é contado ao jogador, este entende o jogo através das cutcenes ao desenrolar do game.
Super Meat Boy
Criado por: Edmund McMillen e Tommy Refenes do Team Meat.
O que esse jogo tem de nonsense ele tem de desafiante, o nível de dificuldade chega a ser insano. O personagem principal é um garoto de carne que tenta salvar sua namorada, uma garota band-aid. Não falei que era nonsense? e não para por ai.
Super Meat Boy é um jogo de plataforma, onde o jogador deve desviar de lâminas, espinhos, serras, sal(o personagem não tem pele), lasers, turrets, agulhas, mísseis,chamas entre outros obstáculos fatais.
No jogo estão presentes referencias a Pokémon, Street Fighter, Castlevânia e Megaman, porém tem que se estar bem atento para percebê-las. Vários personagens especiais de outros games podem ser desbloqueados em warp zones e coletando bandagens.
Braid
Criador: Jonathan Blow.
Braid é mais um jogo plataforma/puzzle onde Tim, o personagem principal, deve avançar pelas fases e recolher partes de quebra-cabeças, ao longo da história é contado sobre a história de Tim com uma “princesa” que ele procura, mas como em um certo jogo de um certo encanador ela sempre “está em outro castelo”. O jogador possui a habilidade de voltar o tempo, mesmo que Tim esteja morto, e essa característica define a mecânica do jogo.
O jogo é dividido em mundos, onde cada mundo possui uma mecânica diferente baseada em tempo e seu controle, a cada novo mundo a os puzzles vão ficando muito difíceis sendo um timing perfeito indispensável.
Spelunky
Criador: Derek Yu.
Spelunky é um jogo de aventura e plataforma, onde os níveis são gerados aleatoriamente, fazendo que um mesmo nível seja diferente se jogado varias vezes . Há muita coisa a se explorar no jogo, o jogador tem acesso uma espécie de diário, onde ficam guardadas informações sobre lugares, monstros, armadilhas e itens.
O jogador pode pegar e atirar quase tudo no jogo, sério, quase tudo mesmo, até os NPCs resgatados e os amigos no multiplayer, só que as coisas podem voltar em você, então é preciso cuidado.
Spelunky é diversão garantida entre amigos, até quatro players podem jogar, o que pode tornar o jogo até mais caótico, quando você joga uma pedra sem querer(ou não!) na cabeça do amigo, ou leva um tiro quando alguém queria acertar algum monstro.
FEZ
Criador: Phil Fish.
Fez é mais um jogo plataforma/puzzle, que tem como personagem principal Gomez, que vive em mundo bidimensional e no início do jogo recebe um chapéu Fez e começa a perceber um mundo tridimensional. O objetivo do jogo é recolher peças do cubo “Hexahedron”,que foram espalhadas pelo mundo, usando a habilidade de mudar a perspectiva da visão.
O visual do jogo é muito bonito, em alguns lugares a palheta de cores muda, lembrando a Era 8 bits e jogos do Game Boy. Em muitos cenários os pequenos detalhes são cruciais para a resolução dos puzzles, é aquele tipo de jogo que te dá vontade de pegar papel e lápis e anotar o que foi visto, pois o jogo é cheio de códigos e símbolos que devem ser decifrados para se resolver os puzzles.
A mecânica do jogo é baseada em girar os cenários para ver lugares e peças do cubo que não estavam visíveis anteriormente, girar a perspectiva revela plataformas, dicas,peças de cubo e até códigos QR que antes estavam ocultos.
É isso, deu pra ver que alguém gosta muito de plataformers. Caso tenham alguma sugestão, não se acanhe, deixe nos comentários.